Um dia, serei quem sou verdadeiramente,
Sem alarmar os terrores despertos pela tristeza,
Incutas por falsas ilusões de quem não sente...
Lembro que obrigaram a sepultar em maligno improviso,
A virtude que me regia, calaram-me de ser eu,
Imposeram-me dores transponentes a perder o juízo
Escondi quem fui, ou sou,
Mostrei apenas o que de mim sobrou
Em ser eu,
Ou não ser ninguém...
Mas um dia
Sim, serei feliz
Apenas por mim,
Não por alguém...
Um dia serei feliz, sim, e nesse dia,
Sentirei as asas de todos os meus anjos
Roçarem levemente em mim a saudosa alegria...

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